CASAIS

terça-feira, 25 de outubro de 2011

COMPORTAMENTO




Liberdade

Eu sei das suas lutas porque, há poucos anos, elas eram as minhas lutas. Não muito tempo atrás, eu era um jovem, lutando (e, algumas vezes, não lutando) contra a luxúria, pornografia e todo o resto. Houve um tempo em que isto me cortejava e me seduza, e me levava cativo. E, ainda assim, hoje posso dizer que a pornografia, no mínimo, não me interessa. Deus me libertou do desejo de usufruir dela. Posso entender suas lutas e também te asseguro que é possível encontrar liberdade.

Houve algumas passagens das Escrituras que foram fundamentais para meu entendimento do sexo quando eu era um jovem considerando o casamento, e quando eu era um jovem recém-casado. Elas foram instrumentais em minha determinação de não sucumbir à tentação da pornografia.


A primeira delas é uma das minhas passagens favoritas da Bíblia. Provérbios 5.18-19 diz: “Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, corça de amores e gazela graciosa. Saciem-te os seus seios em todo o tempo; e embriaga-te sempre com as suas carícias”. Eu amo a doçura dessa passagem. Ela chama um homem a encontrar alegria, satisfação e intimidade na esposa que Deus lhe deu. O chama a relembrar o deleite que ele tinha nos dias em que ele e sua noiva eram inocentes e recém-casados, o chama a viver esse deleite. Ele não tem o direito de ir a outro lugar, nenhum direito de “beber de outra cisterna”, para usar a terminologia de Salomão. E por que ele iria querer isso? O verso celebra o dom do sexo e a exclusividade dele.

Quando você se casar você saberá que Deus te providenciou a mulher da sua juventude. Você deve estar intoxicado por seu amor, e não por seu corpo, ou pelo coração de outra mulher, ou por uma série infinita de mulheres. Toda vez que você vê pornografia, toda vez que você se entrega à luxúria, está diminuindo sua capacidade de se intoxicar com o amor dela, de encontrar sua alegria e satisfação nela.


Apenas alguns versos após essa passagem, estão essas palavras sóbrias: “Porque os caminhos do homem estão perante os olhos do SENHOR, e ele considera todas as suas veredas. Quanto ao perverso, as suas iniquidades o prenderão, e com as cordas do seu pecado será detido. Ele morrerá pela falta de disciplina, e, pela sua muita loucura, perdido, cambaleia” (Pv 5.21-23). Homens que se recusam a se intoxicarem com o amor de suas esposas, homens que encontram prazer nos corpos (ou imagens de corpos) de outras mulheres, estão cometendo atos de grande loucura. Sua loucura, sua falta de disciplina, sua falta de preocupação com o pecado, os leva aos caminhos da morte. Existe consequência para seu pecado. Quando você peca antes do casamento, você leva ao casamento todos os tipos de bagagens – todos os tipos de história sexual que impactam você e o seu relacionamento com sua esposa.

Você pode ter dezoito ou vinte anos e pensar que ver agora pornografia ocasionalmente, ver imagens que alimentam sua masturbação, não terá consequências. Você está errado. Mesmo agora você está pecando contra Deus e contra sua esposa ou futura esposa. Você está acumulando pecados, que tornarão mais difícil que você seja um líder efetivo e um amante efetivo. Você está zombando da graça de Deus.

Outro verso, e, eu sei, um verso um pouco estranho, é Gênesis 26.8. Você lembra que Isaque, como seu pai, viajou para outra terra e temeu por sua vida. Como um covarde, negou sua esposa ao invés de arriscar a vida. Porém, Abimeleque olhou por uma janela e “viu que Isaque acariciava a Rebeca, sua mulher”. A palavra “acariciar” obviamente é difícil de traduzir, e as versões da Bíblia a adaptam de maneiras um pouco diferentes. Quando eu era jovem, li um comentário que dizia, corretamente, que ela poderia ser traduzida como brincando. Abimeleque olhou pela janela e viu Isaque e Rebeca fazendo algo que o fez perceber que eles claramente não eram irmão e irmã; ainda assim, ele conhecia o caráter de Isaque bem o bastante para não acusá-lo de algo imoral. Isaque e Rebeca estavam brincando, estavam flertando, indubitavelmente apenas desfrutando de um amor jovem (embora, talvez, em um local inapropriado). De alguma forma, isso expressou o tipo de liberdade que eu queria ter com minha esposa. Liberdade e abertura que eu sabia que não poderia ter se estivéssemos pecando sexualmente um contra o outro.


O terceiro verso é 1 Pedro 3.7, que ordena: “Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações”. Aqui, eu percebi que meu relacionamento com minha esposa tinha uma grande importância espiritual. Se eu não estou tratando dignamente minha esposa, minhas próprias orações (não as dela!) serão interrompidas. Como o líder de minha casa, eu preciso continuar crescendo espiritualmente e, para fazer isso, preciso ser fiel em oração. Somente posso fazer isso, aprendi, se eu tratar minha esposa como ela merece ser tratada. Se eu me entregar à luxúria, à pornografia e a outros tipos de pecado sexual, estaria devastando minha família. Eu não seria o único a sofrer. Como eu poderia trazer esse tipo de dor e devastação sobre as pessoas que mais amo?

A passagem final foi 1 Timóteo 5.1,2, que diz: “Não repreendas ao homem idoso; antes, exorta-o como a pai; aos moços, como a irmãos; às mulheres idosas, como a mães; às moças, como a irmãs, com toda a pureza”. Vejo aqui a conexão entre as mulheres da pornografia, e o mandamento de Deus para que eu trate todas as moças como irmãs. Como eu poderia fazer isso se as desejava no computador? E como eu poderia observar anonimamente jovens no computador e, depois, presumir que seria capaz de desligar essa luxúria e tratar as outras garotas em minha vida como irmãs? Ceder à luxúria em uma área impactaria todas as outras áreas. Deus me ordenou a ver jovens mulheres não como objetos sexuais, mas como irmãs. Eu tenho de tratá-las com toda pureza, em meu coração, em minha mente, em minha vida.


Esses versos, embora possam formar uma coleção meio eclética, me desafiaram profundamente e reajustaram minha mente. Eu os memorizei, ponderei sobre eles, relembrei-os em minha mente, vivi por eles. E algum desejo de seguir à lascívia se perdeu. Eu sabia que era uma obra de Deus porque ele trabalhou em mim por meio de sua Palavra, como ele diz que fará. No lugar disso, ele me deu um grande (e ainda crescente) amor por ela, e aumentou a alegria e satisfação em meu relacionamento com ela. Eu não desejaria que fosse de outra forma.


Conclusão


Herbert e Zelmyra Fishe (casamento mais duradouro do mundo), cristãos.

Conclusão

Herbert e Zelmyra Fishe
(casamento mais duradouro do mundo),
cristãos.

Meu encorajamento para você é encontrar uma base bíblica para a pureza, uma base bíblica para evitar a pornografia. Alguns homens podem afastar-se da pornografia por um ato de vontade. Alguns podem fazer isso construindo paredes de legalismo, e se forçando a viver dentro desses limites. Mas é melhor, estou convencido, encontrar liberdade por meio da Palavra de Deus. Precisamos combater o pecado com a verdade de Deus; precisamos substituir as mentiras em que queremos crer com o que Deus diz que é verdade. Talvez, alguns dos versos que Deus usou em minha vida ajudarão você; talvez ele ajudará você a encontrar outros. Mas, em qualquer caso, vá à Bíblia e encontre tanto o fundamento para a pureza quanto a sabedoria que pode te ajudar a cada momento.

Alguns dos e-mails mais tristes que recebi em meu ministério online vieram de mulheres, que são mais velhas que você, e talvez, com idade para ser sua mãe. Eles contam histórias de devastação completa – de maridos que se envolveram com pornografia quando eles eram jovens, e que nunca se importaram em abandoná-la. E aqui estão eles, todos esses anos depois, ainda destruindo-se e destruindo suas esposas e famílias. As escolhas que fizeram enquanto jovens ameaçam destruir suas famílias hoje. Essas mulheres, cujos maridos foram chamados por Deus a se intoxicarem com elas por toda a vida, vivem com grandes lacunas em seus corações, esperando que seus maridos se apresentem e os preencham. Poderia esta ser a sua esposa em algum momento?

O fato é que Deus não dá aos jovens passe livre para pecar; ele não permite que você viva de qualquer jeito por um tempo, e apenas escape ileso. O pecado carrega consigo consequências, quer você peque aos dezoito ou aos oitenta. Afaste-se do seu pecado hoje. Procure a liberdade. Procure Cristo

AFINAL DE CONTAS PORQUE CASAR ??


A sociedade estabeleceu um novo paradigma nas relações homem e mulher. Hoje, viver amigado é muito normal. Cada um na sua, morando juntos ou não, porém tendo uma vida sexual ativa e todas as conseqüências da mesma. Na Bíblia, a relação sexual é encarada como consumação do casamento.


Mas se posso viver amigado, casar por quê?

Primeiro, casamento é um sinal de respeito. O casal que resolver se unir em núpcias, escolheu tal coisa porque um decidiu respeitar a individualidade e a privacidade do outro.

Segundo, casamento é sinal de intimidade. Quando você transa com seu parceiro(a), você se faz uma só carne com ele(a). Se você tem mais de um parceiro(a), você está se despedaçando toda(o), deixando sua carne se misturar por diversas vezes com outra carne que não é a do seu cônjuge. Isso faz de você prostituta(o).

Terceiro, casamento é sinal de compromisso. Quando você recebe seu parceiro em casamento, você está assumindo um compromisso de amar, respeitar, ser fiel e cúmplice nessa relação. Isso não é brincadeira, portanto o padrão estabelecido na Bíblia nos diz que a monogamia é o tipo de relação que Deus aprova e que o casamento é a instituição na qual ela se concretiza.

Eu poderia ficar aqui enumerando diversos motivos para que você entenda que o casamento é uma instituição divina, mas acho que basta dizer que Jesus resolveu tipificar sua relação com a igreja se denominando “Noivo”. Importe-se com a integridade do seu namorado(a), isso vai fazer diferença na hora do casamento, pode ter certeza disso!

E no mais, tudo na mais santa paz!

25% DOS MARIDOS EVANGELICOS JA TRAIRAM ESPOSAS DIZ PESQUISA



Durante muito tempo, era praticamente proibido falar nele nas igrejas. Assunto restrito às quatro paredes dos gabinetes pastorais e considerado tabu pelos crentes, o sexo tem sido visto como uma espécie de fruto proibido ao longo de séculos. A imagem, aliás, é das mais apropriadas – acostumou-se a associar o pecado original de Adão e Eva à prática do sexo, e não à desobediência explícita ao Criador. Vítima de preconceito, legalismo e uma pseudomoralidade que visava muito mais ao controle social do que à santidade, a sexualidade atravessou as eras como algo sujo, um prazer proibido, algo que afastava as pessoas de Deus. Visão bem diferente do propósito do Senhor, que dotou o ser humano da capacidade de amar e ser amado, ao ponto de a própria Palavra de Deus aconselhar o homem a gozar a vida com sua mulher.


Novos tempos, novos valores. Ultimamente, os crentes em Jesus têm aprendido não só a valorizar o sexo – quando praticado dentro dos limites do casamento, bem entendido – como a, vejam só, falar sobre ele. O resultado disso é que trabalhos inimagináveis há algumas décadas têm sido realizados entre a comunidade evangélica, levando os crentes a mostrar a cara e a falar claramente sobre suas preferências, dificuldades e práticas de alcova. O mais recente deles é a pesquisa de opinião O crente e o sexo, cujos resultados CRISTIANISMO HOJE traz em primeira mão. O estudo constitui um amplo panorama sobre o assunto, em que quase 12 mil crentes – sendo 5,1 mil casados – responderam a perguntas enviadas pelo Bureau de Pesquisa e Estatística Cristã (Bepec), que está sendo lançado junto com a pesquisa.

Através de uma parceria com a empresa Akna Software, especializada em marketing digital, e o portal e revista cristã Genizah, o Bepec teve acesso a mais de 1,5 milhão de endereços eletrônicos de evangélicos, sendo que o instrumento de coleta foi mandado para cerca de 71,5 mil destinatários. Por questão de metodologia, apenas o grupo-alvo dos evangélicos casados foi totalizado neste primeiro momento. Um universo amplo, representando diferentes regiões do país e classes sociais, bem como oito grandes grupos de confissões, incluindo igrejas tradicionais, pentecostais e neopentecostais e denominações de grande porte, como Batista e Assembleia de Deus. “A pesquisa foi feita com rigor científico”, destaca o profissional de marketing digital e blogueiro Danilo Silvestre Fernandes, idealizador do Bepec. Evangélico, ele conta que suas principais motivações foram o interesse que o assunto desperta e a carência de material do gênero. “Não há quase nada disponível sobre a sexualidade dos evangélicos”, atesta. “Sexo é tabu entre os crentes e as matérias sobre isso são as mais lidas e comentadas. Quisemos produzir conteúdo inédito – incluindo dados primários, como é o caso da pesquisa O crente e o sexo.

Não se pode negar mesmo que o assunto seja apimentado. E que, a partir da divulgação dos resultados da pesquisa, deve render mais pano para a manga nas igrejas. Como explicar, por exemplo, o espantoso percentual de 25% dos homens crentes casados que já traíram a mulher? Ou que 56% dos pesquisados do sexo masculino tenham praticado sexo com o futuro cônjuge antes do casamento? E isso, mesmo levando em conta que quase a metade dos respondentes têm mais de dez anos de conversão à fé evangélica e que o espectro etário é amplo, compreendendo dos 16 aos 55 anos. Ademais, a metade dos pesquisados informou ter mais de oito anos de casamento – ou seja, é gente que já passou pela famosa “crise dos sete anos”, o que é indicativo de estabilidade na relação. A conclusão, óbvia, é de que o abismo entre o discurso dos púlpitos e a prática dos crentes, que sempre se suspeitou existir, é um fato.

“Chamou-me a atenção o índice de casais crentes que tiveram relações sexuais antes do casamento”, aponta o pastor Gilson Bifano, diretor do Oikos, ministério cristão de apoio à família. Sediado no Rio de Janeiro, a entidade promove aconselhamento, estudos e eventos voltados para casais crentes. Ele diz que muito do que a pesquisa mostrou já é do conhecimento de quem trabalha nesta área. “Creio que os tempos modernos têm influenciado o comportamento dos casais crentes. Sexo é assunto que ficou, por muitos anos, sem ser tratado no âmbito evangélico. Há muito dogmatismo e falta diálogo.”

“SEM SURPRESA”

A pesquisa desce a minúcias como práticas sexuais dos casais crentes, envolvimento com homossexualismo e uso de pornografia – quesito no qual 44,5% dos consultados responderam “sim”. Alguns dados são inquietantes – como o índice de traição ao parceiro fixo, que ficou na casa dos 16 por cento em um ano na mostra do governo. “Isso não quer dizer, evidentemente, que o evangélico traia mais”, ressalva. “Apenas que os crentes, em diversos aspectos, não diferem tanto assim das pessoas que a Igreja convencionou chamar como ‘do mundo’.”

“De modo geral, não me surpreendo”, comenta o pastor Geremias do Couto, da Assembleia de Deus. Fiéis de sua denominação, conhecida historicamente pelo rigor nos costumes, constituem um quinto do total de pessoas casadas que entraram na pesquisa. Mesmo assim, ele concorda que a influência de uma prática de vida liberal tem cobrado seu preço da Igreja, sobretudo nesta área: “O percentual naqueles pontos que, de fato, consideramos anomalias, ou mesmo pecado, estaria, a meu ver, dentro de um corte que corresponde ao modo como a prática da fé cristã é vivida, hoje, sem muito comprometimento”.

Geremias, que é vinculado ao projeto My hope (“Minha esperança”), da Associação Evangelística Billy Graham, e dedica parte de seu ministério à orientação cristã para casais, teve acesso aos dados da pesquisa antes de sua divulgação. O ponto que mais chamou sua atenção foi mesmo o da traição entre cônjuges crentes. Exatos 24,68% dos homens admitiram a pulada de cerca, enquanto que 12% das casadas evangélicas caíram em adultério. O detalhe é que, entre os neopentecostais, o índice supera em cerca de 5 pontos o de adeptos de outras denominações – como os anglicanos e presbiterianos, classificados na pesquisa como “reformados”. “Seriam, hipoteticamente, dois a três casos de infidelidade em cada dez casais crentes”, aponta o pastor.

ABERTURA

A pesquisa não deixou de abordar questões como frequência de atos sexuais no casamento e as diferentes modalidades de práticas sexuais. Engana-se quem pensa, por exemplo, que crentes se contentam com as mais convencionais. Quase 38% dos que responderam a pesquisa – lembrando que foram 56% de homens e 44% de mulheres – disseram que “vale tudo” no quarto conjugal, desde que ambos concordem. Aí entram a masturbação mútua, o sexo oral (com grande aceitação para mais de 80%) e até sexo anal, normalmente vetado por líderes e conselheiros por sua associação com práticas promíscuas homossexuais, a chamada sodomia. Mas 21,4% dos casais crentes confessaram praticá-lo.

“Tenho certeza de que muitos usaram a pesquisa como uma espécie de confessionário, prática abandonada pelo protestantismo”, opina o bispo Hermes Fernandes, um dos colaboradores de Genizah e líder da Rede Episcopal de Igrejas da Nação Apostólica (Reina). Ele acompanhou a elaboração da pesquisa e diz que o estudo confirma, com riqueza de detalhes e informações, o que todo mundo sabe: “O proibido é mais gostoso”. Para Hermes, a pressão exercida pela religiosidade acaba por acentuar as pulsões sexuais, tornando-as exacerbadas. “Muitos certamente ficaram aliviados por saber que não são os únicos a adotar certos comportamentos considerados tabus.”

“Religião não é cabresto”

O pastor Carlos Moreira, 45 anos, da Igreja Episcopal Carismática do Brasil, acredita que a pesquisa O crente e o sexo foi importante para desfazer mitos. Graduado em teologia e filosofia, ele conversou com CRISTIANISMO HOJE:

CRITSIANISMO HOJE – Como explicar a proximidade de alguns dados da pesquisa entre casais crentes e os levantados junto à população em geral?

CARLOS MOREIRA – Na verdade, a pesquisa desvela um universo que, talvez, ainda seja desconhecido do público em geral. Contudo, ela apenas comprova o que já escuto todos os dias no meu gabinete, durante as seções de aconselhamento. O que existe na verdade é que a sociedade imagina que a religião é um cabresto para determinados impulsos da natureza humana, como a sexualidade, por exemplo. Tratar os evangélicos como uma categoria diferenciada da população é alimentar um mito, é imaginar que esta “fatia” da sociedade possui hábitos e costumes diferentes das outras pessoas. Engano. Se isso algum dia foi verdade, hoje, já não é mais.

E por que o tema é tão espinhoso para os evangélicos?

Sexo, para os cristãos, sempre foi um problema, e isso desde o início da Igreja. Paulo já carregava notadamente certa dose de preconceito em suas epístolas, talvez por questões pessoais, talvez como forma de antagonizar a doutrina cristã frente à devassidão da sociedade romana, na qual ele vivia. Esta, por sua, vez, já tinha influências do helenismo grego, onde o sexo assumia diversos matizes contrários aos costumes hebreus. Dali para a frente, a questão só piorou. No século 4, com Santo Agostinho, o sexo tornou-se algo terrível, uma nódoa na consciência dos cristãos – feio, sujo, impuro, perverso e vicioso. Esta não é uma questão ligada a uma época ou a uma cultura, é algo atemporal, intrínseco ao ser humano, faz parte de nossa natureza, devia ser visto como coisa comum, natural, pois, tratar o tema de outra forma só faz proliferar o que temos aí, o sexo como algo insalubre, como perversão escondida, como neurose religiosa, e tudo o que é proibido explode da alma para a vida nas formas mais hediondas possíveis

sábado, 11 de junho de 2011

AS 37 COISAS QUE VOCE DEVE DIZER AO SEU CONJUGE




37 Coisas que se Deve dizer ao Cônjuge

Um casamento feliz é um porto seguro onde podemos relaxar e nos recuperar das tensões do dia-a-dia. Precisamos ouvir coisas positivas de nosso companheiro ou companheira. Da mesma forma que eu reuni alguns amigos para relacionarem uma lista do que NÃO se deve dizer ao cônjuge, eles também sugeriram o que gostariam de ouvir.

1-Belo trabalho!
2-Você é maravilhoso(a).
3-O que você fez foi muito bom.
4-Você está deslumbrante hoje.
5-Eu não me completo sem você.
6-Agradeço tudo o que você tem feito por mim em todos esses anos.
7-Você está em primeiro lugar na minha vida, antes dos filhos, da carreira, dos amigos, de tudo.
8-Estou feliz por ter-me casado com você.
9-Você é o(a) meu (minha) melhor amigo(a).
10-Se tivesse de começar tudo de novo, eu me casaria com você.
11-Como quis ter você ao meu lado hoje!
12-Senti sua falta hoje.
13-Não consegui parar de pensar em você hoje.
14-É bom acordar a seu lado.
15-Você sempre será o meu amor.
16-Adoro ver o brilho em seus olhos quando você sorri.
17-Como sempre, você está com uma ótima aparência hoje.
18-Eu confio em você.
19-Eu sempre posso contar com você.
20-Você faz com que eu me sinta bem.
21-Estou muito orgulhoso(a) por ter-me casado com você.
22-Sinto muito.
23-O erro foi meu.
24-Do que você gosta?
25-Em que você está pensando?
26-Quero ouvir com atenção.
27-Você é muito especial.
28-Não posso imaginar viver sem você.
29-Eu gostaria de ser um(a) companheiro(a) melhor.
30-O que posso fazer para ajudar você?
31-Ore por mim.
32-Estou orando por você hoje.
33-Eu aprecio cada momento que passamos juntos.
34-Obrigado(a) por me amar.
35-Obrigado(a) por me aceitar.
36-Obrigado(a) por ser meu (minha) companheiro(a).
37-Você torna meus dias mais brilhantes.

PR.PAULO DE PAULA
PASTOR TITULAR DA 65ª IGREJA DO EVANGELHO QUADRANGULAR DE CURITIBA

quinta-feira, 9 de junho de 2011

JUNTOS PORÉM SEPARADOS -

Casamento: Juntos porém Separados



Eles têm tudo em comum, exceto o amor “Somos casados no papel. Vivemos debaixo do mesmo teto. De vez em quando cumprimentamos um ao outro com um bom dia ou uma boa noite… De vez em quando (e olhe lá) também trocamos algumas idéias… Somos marido e mulher, contudo, não nos comportamos como tal. Já faz algum tempo que estamos assim: juntos, porém separados”.


Parece absurdo, mas esse paradoxo faz parte da vida de muitos casais. É triste dizer, mas são inúmeros os casamentos de “fachada”, isto é, aqueles que mostram uma felicidade aparente para a sociedade, entretanto, entre quatro paredes, o clima é outro. Nesse aspecto, o “até que a morte nos separe” chega mais cedo do que o esperado, ou melhor dizendo, não é a morte que os separa, mas qualquer motivo. O “felizes para sempre” passa ser uma desilusão e “o que Deus uniu não separe o homem”, uma interrogação.

Talvez você não seja separado judicialmente, mas esteja vivendo essa mesma contradição, com um casamento onde não existe mais amor, afeto e respeito. Vocês vivem somente de aparências. Talvez você nem saiba mais o que é dormir ao lado de seu cônjuge ou receber carinho da pessoa que um dia prometeu amar-te na “saúde ou na doença, na pobreza ou na riqueza, na alegria ou na dor”. Tudo isso acontece e seu cônjuge parece não dar a mínima. Nessas horas, pensamentos como “Ele(a) está me traindo” ou “Eu não sou mais uma atração para meu(inha) esposo(a)”. E o pior é que você sempre se pergunta: “Onde foi que eu errei? Por que o meu casamento está assim? O que fazer?” Com certeza, muitos irão responder que a separação é o melhor remédio para esses casos. Porém, lembre-se sempre de uma coisa: a separação deve ser o último recurso para um casal. Enquanto houver possibilidades, haverá esperança. Sabemos que a batalha é e será desgastante, dolorosa, e que nem sempre todos os casais (ou um dos cônjuges) querem investir na relação. É lamentável, mas as estatísticas comprovam o crescimento cada vez mais assustador da separação de casais. Segundo a revista Veja (Edição nº 1.704, de 13 de junho de 2001), “em 2000 houve 112.000 divórcios no Brasil.” Segundo, ainda a revista, “quando essa quantia é somada ao número de separações judiciais concedidas anualmente, cerca de 93.500, obtém-se uma dimensão do total de casamentos encerrados nos tribunais: 205.800 num ano.” Os efeitos da separação, na maior parte dos casos, são extremamente traumáticos para os dois lados, mas principalmente para os filhos. Eles são os que mais sofrem. Contudo, se engana quem pensa que somente a separação no papel causa ressentimentos. Para os filhos, presenciar cenas de indiferença entre os pais, pode ser mais pesado e confuso. Ver os pais agindo dentro da própria casa como dois estranhos, é algo que marca para o resto da vida.

O que precisa haver é uma compreensão de ambas as partes. Procurar ajuda de especialistas na área familiar e aconselhamentos pastorais são algumas formas de se buscar consolo e quem sabe uma solução para o problema. Algo que deve ficar claro também é que o casal precisa saber o motivo, “colocar os pingos nos is”, saber o porquê de estarem agindo assim. Procurar a “raiz do problema” e mostrar interesse já é uma boa forma de trabalhar os conflitos.

Cabe aqui uma palavra. Tudo na vida é uma questão de escolha. O que você quer? Você escolhe continuar vivendo assim com seu cônjuge, privando-se de momentos ímpares de felicidade com ele(a), deixando, muitas vezes, até mesmo de viver, o que resulta em verdadeira perda de tempo; ou então, você escolhe mudar tudo, começar de novo e usufruir a vida abundante que Deus tem para vocês. Neste caso: “Você decide”.


PR.PAULO DE PAULA
PASTOR TITULAR DA 65ª IGREJA DO EVANGELHO QUADRANGULAR CURITIBA

Casamento Cristão: Como apoiar o ministério do seu marido - codigo - 3 ieq

Casamento Cristão: Como apoiar o ministério do seu marido


Muitas esposas de pregadores, hoje, gostariam de saber como ajudar seus maridos no ministério. Uma esposa pode erguer ou pode destruir seu marido. Como? Não se submetendo a ele, não orando por ele, criticando-o aos outros. Além destas, muitas outras coisas.
1. A coisa mais importante que você pode fazer por seu marido é orar. Ore por ele, ore por seu ministério, ore para ele suportar e vencer as pressões que estão sobre ele. Ore pela direção de Deus [na vida do seu marido].
Ore por ele sem cessar … “Orai sem cessar” (1 Tes 5:17 ACF).
2. Submeta-se a ele. Quando outras pessoas vêem você [amorosa, doce e entusiasticamente] se submeter a seu marido você está tornando o seu trabalho mais fácil. Você está sendo um exemplo para outras mulheres. “Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor” (Efésios 5:22 ACF)
“De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos” (Efésios 5:24 ACF).
“Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos; para que também, se alguns não obedecem à palavra, pelo porte de suas mulheres sejam ganhos sem palavra” (1 Pedro 3:1 ACF).
3. Seja-lhe fiel [fiel ajudadora, fiel ao juramento que lhe fez: “... com todas minhas forças: respeitar-lhe-ei, apoiar-lhe-ei, amar-lhe-ei, ..., na alegria e na tristeza, ..., até que a morte ...”.] Seja-lhe fiel orando por ele, amando-o. “Da mesma sorte as esposas sejam honestas, não maldizentes, sóbrias e fiéis em tudo” (1 Timóteo 3:11 ACF)
Algumas vezes seu marido pode vir para casa desencorajado ou frustrado com o ministério. Você deve estar lá encorajando-o. “Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado” (Hebreus 3:13 ACF).
Encoraje-o de várias maneiras:
3.1. Mande-lhe um [amoroso/ edificante/ encorajador] cartão postal ou notinha (pode ser em papel ou por e-mail ou pelo correio convencional);
3.2. Faça para ele seu biscoito favorito. Embrulhe-os em um papel colorido, ou coloque-os em uma caixa bem bonita. Vá à igreja enquanto ele estiver fazendo visitas e deixe a caixa sobre sua escrivaninha com um cartão dentro. [Se você puder faça para ele um cartão com sua foto.] Não existe nada mais romântico do que um cartão feito pela própria esposa.
3.3. Surpreenda-o com uma programação para sair à noite. Se suas condições financeiras não estiverem boas para saírem [e jantarem fora ou fazerem algo que implique em despesa extra], então arranje alguém para ficar com seus filhos, faça o jantar preferido dele com todas as suas comidas preferidas [e gozem um bom tempo só os dois, ou saiam para um passeio romântico, para sentarem e conversarem à beira da praia, etc., algo romântico e prazeiroso, mesmo que não envolva grandes despesas].
3.4. Quando ele chegar, não o receba apresentando-lhe os problemas de casa. Dê- lhe tempo para “esfriar o motor” e recuperar-se dos seus problemas do trabalho :-) . Encontre-o à porta com seu refrigerante preferido ou com uma xícara de café. E nunca se esqueça do [caloroso] beijo de boas-vindas!
3.5. A cada mês, presenteie-o com um livro de cupons de cortesias especiais, de modo que, de vez em quando, ele possa gastar um cupom e lhe pedir algo especial, tal como: “dê-me uma massagem nas costas”, ou “dê-me uma noite de especial e mútuo romantismo, ternura e cortesia”. [Pense em algumas coisas pequenas mas muito especiais, para colocar no livro de cupons. Certamente seu marido, mesmo que não escreva um livro físico, lhe surpreenderá perguntando: “E hoje, quer que lhe faça algo especial? Quer que eu cuide do canteiro de flores?”]
3.6. Coloque um bilhete em sua Bíblia [ou agenda ou lancheira] antes dele ir trabalhar. Ou, você pode colocar em sua Bíblia, no domingo de manhã, um cartão com uma nota dizendo: “Eu te amo”. Isto completará sua manhã :-) .
A coisa mais importante de tudo é amá-lo!
“Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor. (1 Coríntios 13:13 ACF) Todas as vossas coisas sejam feitas com amor” (1 Coríntios 16:14 ACF).
Mostre a ele que você o ama.
Com tudo isto (e com tudo o mais do que você pode pensar [e por num papel, melhor do que eu]), você poderá ajudar a tornar melhor o ministério de seu marido. E, quanto mais feliz o seu marido for, mais feliz você também será. :-)


PR.PAULO DE PAULA
PASTOR TITULAR DA 65ª IGREJA DO EVANGELHO QUADRANGULAR DE CURITIBA

CONSELHOS QUE TRANSFORMAM UM CASAMENTO - codigo - 3 ieq



Casamento: Conselhos que Transformam Casamentos!
O que vale mais no relacionamento de casal não é quem está certo, mas o que está certo.

1. Vigie sempre o seu coração.

“Haverá momentos no seu casamento em que você terá a impressão que casou com a pessoa errada. É nesse tempo que pode haver um esfriamento do amor”.

Verifique com freqüência os movimentos da sua alma, supervisione o seu coração, faça perguntas para você mesmo. Quando isso começou? Por que eu passei a enxergá-lo (a) desta forma? O que me atraia que não me atrai mais nele (a)? Se eu sempre o (a) amei, por que estou em dúvida hoje?

Amar é mais do que um sentimento, é uma decisão. A saída para qualquer crise no amor é a oração e a leitura da Palavra. Orar é reconhecer que quando Deus assume o controle da nossa vida, ele corrige aquilo que está errado em nós. Nas minhas orações eu sempre peço ao Senhor que me ensine a amar minha esposa como Cristo ama a igreja e aos meus filhos como Ele nos ama. Ler a Bíblia é manter os olhos na bússola de Deus para não se perder na caminhada.

Já ouvi muitos maridos e esposas dizendo: “Estou angustiado (a) no meu casamento, a impressão que tenho é que não amo mais meu cônjuge”. Quando isso acontece, o homem ou a mulher tem que perguntar para si mesmo: Nós nos amávamos quando começamos a construção do relacionamento conjugal? Todo efeito tem uma causa. Será que este esfriamento do amor não foi porque de repente os meus olhos mudaram de foco, de direção? Será que eu parei de colher por que deixei de semear o melhor de mim no meu cônjuge? Será que a falta de diálogo fez crescer uma barreira entre nós e hoje estamos juntos, porém separados na alma? Será que eu permiti que outra pessoa ocupasse em meu coração o lugar que por direito é exclusivo do meu cônjuge? As respostas para estas perguntas podem ajudar aqueles que precisam superar a crise do amor. Jesus disse para a igreja que estava em Éfeso uma frase que muitos gostariam de dizer para o cônjuge: “Alguma coisa esta errada: você não me ama como no princípio! Pense naqueles tempos do seu primeiro amor, como está diferente agora! E volte-se para mim outra vez…” (Ap 2:4,5 – Bíblia Viva).

A maioria dos casamentos cansados tem como causa principal o esfriamento do amor. Hoje é um dia oportuno para você colocar o termômetro no coração e conferir a temperatura do seu amor pelo cônjuge.

PRINCIPIOS DO CASAMENTO CRISTÃO - 4 ieq

Ministério de Casais: Princípios Fundamentais do Casamento



Eclesiastes 4:9ª – ‘Melhor é serem dois do que um…’.

Algum tempo atrás assisti uma reportagem pela tv onde o foco maior foi o relacionamento de casais que conseguiram vencer a barreira do tempo e se sentiam felizes por ainda estarem casados. Estes casais estavam felizes e se sentido abençoados por Deus justamente numa época em que o divórcio está tanto em evidência.

Será que existem alguns métodos ou princípios que ao aplicá-los em uma vida a dois podem fazer com que este relacionamento tenha durabilidade, tenha consistência e dinamismo? Eu creio que sim. Existem com certeza muitos princípios que quando levados a sério numa relação podem dar dividendos satisfatórios e prazerosos por dentro do casamento. Nesta oportunidade eu quero destacar apenas três, destes princípios para a manutenção da instituição criada por Deus chamada casamento.

O primeiro princípio para o qual quero chamar a sua preciosa atenção chama-se:

I. RESPONSABILIDADE - Fica difícil manter um relacionamento de um homem e uma mulher quando este princípio é desconsiderado. Responsabilidade implica em compromisso, aceitação de obrigações que são novas, diferentes e desafiadoras no casamento.

Novas – porque de uma hora para outra, hábitos antigos precisam ser ajustados à nova realidade.

Diferentes – porque é o começo de algo que até então ambos nunca experimentaram.

Desafiadoras – porque a cada dia no casamento vão existir muitos desafios que ambos terão de enfrentar.

O princípio da responsabilidade na realidade não é algo pronto que se leva para o casamento. É um aprendizado constante encarado de um modo sério tanto pelo marido quanto pela esposa. São trocas de informações, de obrigações, de idéias que se traduzem em companheirismo, em diálogo, em entendimento. Ser responsável é algo que precisa ser aprimorado na medida que os anos avançam. Quantos casamentos estão falidos, tudo porque este princípio em algum momento no relacionamento foi violado.

Eu creio que muitos já começam uma vida a dois desconhecendo o principio da responsabilidade. O problema do sexo antes do casamento é um forte exemplo, quando ambos com suas irresponsabilidades não enxergam o futuro e as suas ciladas. Hoje é tremendamente comum vermos pais educando seus netos. Tudo porque o princípio da responsabilidade foi desconsiderado por seus filhos.

Os jovens hoje não pensam muito em se estabilizarem financeiramente antes de assumir um relacionamento mais sério que é o casamento. No afã das emoções e paixões carnais se entregam e sofrem com o passar dos anos fazendo com que o relacionamento que deveria ser prazeroso se torne com o tempo em fracasso, em separação. A responsabilidade é um aspecto que precisa ser levado a sério antes e durante os anos de vida conjugal.

O Segundo princípio que eu quero destacar é o princípio da:

II. FIDELIDADE- Fidelidade é outro aspecto importantíssimo em um relacionamento a dois. Têm tudo a ver com cumplicidade, ou o respeito que ambos devem nutrir ao longo dos anos. Sem dúvida um dos maiores motivos para o divórcio é a falta de fidelidade. Para um vida a dois ser bem sucedida este princípio precisa ser cultivado à partir de pequenas coisas, pequenos detalhes, tais como a constante apreciação pelo cônjuge, a demonstração de carinho, de afeto. Na realidade é um constante vigiar para se manter integro, correto, autêntico. Reconhecer que o presente que Deus lhe deu que foi a (o) sua (seu) amada (o) deve ser valorizada (a) respeitada (o). Esta pessoa é parte de você. É parte de sua carne e não deve ser tratada (o) com desdém.

Fidelidade é manter-se na linha, nos trilhos da vida. É ser transparente, comedido em suas ações. Mesmo nos pensamentos, a lascívia, a imoralidade precisa ser atacada de frente com a ajuda de Deus. O respeito de um para com o outro deve ser cultivado. Os filhos devem crescer neste ambiente de paz onde podem aprender pelo exemplo genuíno de seus pais e com isto serem pessoas maduras e seguras no seu proceder futuro na área sentimental.

O terceiro e último aspecto que eu gostaria de destacar, é:

III. AMOR – O amor é tudo em um relacionamento. Quem ama se dá.Quem ama perdoa. Quem ama pede perdão. É Cortez, é gentil. O amor é abrangente. Ele é capaz de integrar, de unir, de envolver, de resolver muitas questões de situações de conflito. Quando se ama se respeita. Quando se ama se é fiel, responsável. Em uma época onde a palavra de ordem é a globalização, eis aí a extensão e o fascino do amor. Só o genuíno amor pode fazer com que a durabilidade exista de fato em uma família.

Só o amor pode enfrentar os maiores problemas, os maiores obstáculos que a vida nos apresenta. Sem ele não se respira, não se move neste mundo. Não se vive. Eu não me refiro somente a um amor paixão que está ligado constantemente a sexo. Estou me referindo a um amor de envolvimento, a um amor de amizade, de companheirismo, de compartilhamento. É um amor que sofre com o outro, que aprende com o outro. É o amor que se deixa conquistar, que não é vulnerável, que é permanente, que é bom e saudável.

Portanto aí estão três princípios que se forem praticados no dia a dia no relacionamento conjugal fará diferença na soma dos anos. Agora não podemos nos esquecer que estas conquistas destes desafios que temos concernentes a responsabilidade, a fidelidade e ao amor, só terá validade, só terá o selo de qualidade se forem administrados por Deus diretamente. Deus é amor, é responsável e fiel. São alguns dos seus mais notáveis atributos. Somos a xerox de Deus. Somos a essência de Deus. Somos feitos a sua imagem e semelhança e fomos criados para vivermos exclusivamente para a sua glória e louvor. O que eu estou querendo dizer e passar pra você é que se o seu casamento não for fundamentado, alicerçado em Deus, dificilmente ele poderá subsistir.

Deus precisa ser parte integrante dos relacionamentos. Uma família onde Deus não é Senhor, cada componente do mesmo estará em constante perigo, sem nenhuma proteção Espiritual. Serão pessoas egoístas, sem comprometimento com o genuíno amor, com comportamentos e hábitos duvidosos.

Amado (a) Você quer ter um relacionamento estável e duradouro em seu casamento? Pense um pouco e reflita:

Esses princípios que destacamos hoje estão presentes diariamente em sua família?
Deus é o principal motivador em seu lar?
Você o tem convidado para fazer parte de suas vida?
Você teria respostas coerentes a estas perguntas?

Lembre-se: Nunca é tarde para colocar estes princípios em evidência em sua vida. Você pode começar a partir de hoje a desenvolver o seu relacionamento conjugal através de suas ações, pensamentos, através do diálogo praticando a responsabilidade, a fidelidade e o amor. Deus, neste dia está presente para abençoá-la e ensiná-la na medida que você o convidar para ser Senhor de sua vida.

MINISTERIO DE CASAIS DA 65ª I.E.Q

PR.JUNIOR HONORIO
PRª.VANIA HONORIO
PR. PAULO DE PAULA
PASTOR TITULAR DA 65ª IGREJA DO EVANGELHO QUADRANGULAR DE CURITIBA

FM QUADRANGULAR